Estudo da entidade Proteste: preços de academias variam até 200% na mesma rede em diferentes planos e assinaturas.
A frequência nas academias no Brasil ainda é baixa, com apenas 21% da população praticando exercícios físicos nesses estabelecimentos, segundo dados do IBGE. Entretanto, a tendência de busca por qualidade de vida tem impulsionado cada vez mais pessoas a procurarem esses espaços para se exercitarem.
Além das academias, os centros esportivos e centros de exercício também têm se destacado como opções para quem busca se manter ativo e saudável. Com oferta de diferentes modalidades e infraestrutura adequada, esses locais têm atraído um público diversificado em busca de bem-estar e qualidade de vida. A diversidade de opções disponíveis no mercado tem contribuído para que mais pessoas adotem a prática de atividades físicas em ambientes adequados e especializados.
Qual cidade é mais cara de academias?
Descubra qual cidade possui as mensalidades mais caras e qual é a mais acessível para praticar exercícios em academias. Ao comparar os preços de academias em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a entidade de defesa do consumidor Proteste identificou diferenças significativas.
O estudo considerou 11 grandes redes e coletou 134 preços nas quatro cidades. Foi observado que dentro de uma mesma rede, o valor pode variar até 200%, dependendo da cidade e do plano contratado.
Em Brasília, o preço médio mais alto registrado foi de R$ 261,90 por mês. Já em Porto Alegre, a mensalidade média foi de R$ 228,93, tornando-se a cidade com menor custo para frequentar academias. De modo geral, o estudo apontou que as academias custam em torno de R$ 240, de acordo com a entidade.
Excluindo as redes Bodytech e Bio Ritmo, as mais caras, o Rio de Janeiro passa a ter o maior preço médio entre as cidades analisadas, com mensalidade média de R$ 151. Por outro lado, Porto Alegre mantém-se como a cidade mais acessível, com mensalidade média de R$ 132,11.
Variação de preços e planos nas academias
Entenda como diferentes fatores podem influenciar nos valores cobrados e nos benefícios oferecidos pelas academias. O estudo da Proteste analisou os preços das academias em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, considerando 11 grandes redes e 134 preços diferentes em cada cidade.
Entre as redes pesquisadas, a Bodytech se destacou como a mais cara, apresentando uma variação de preço de até 199% entre seu plano básico e ‘premium’. O plano mais barato da rede tem mensalidade de R$ 317, enquanto o mais caro custa R$ 947.
A Bio Ritmo, pertencente ao grupo Smart Fit, oferece planos mensais a partir de R$ 329 até R$ 549, com uma diferença de 67% entre os extremos. Já a Fórmula, terceira mais cara, tem preços variando de R$ 166 a R$ 285, com um aumento de 72% entre o plano básico e ‘premium’.
A Engenharia do Corpo, presente em Porto Alegre e Brasília, possui assinaturas que variam de R$ 119 a R$ 149 e oferece musculação, pilates, ioga, circuito funcional e aulas de dança. Enquanto isso, a Smart Fit, Skyfit e Panobianco se destacam pelos menores preços ‘básicos’ do levantamento, com mensalidade de R$ 89,90, mas chegam a R$ 149,90 no plano mais caro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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