Clube busca treinador com fama de potencializar equipes, já tendo nomes como Rúben Amorim e Jorge Jesus. Bi-campeão brasileiro e com estilo ofensivo.
Braga tem se destacado recentemente pela qualidade de seus treinadores, o que pode ser uma boa notícia para o clube brasileiro e sua nova contratação, Artur Jorge. Com a demissão de Tiago Nunes, o clube brasileiro aposta suas fichas no técnico português, conhecido por seu bom desempenho à frente de equipes.
Além disso, Braga também se destaca pela sua equipe sub-19, conhecida como os Guerreiros do Minho. O técnico dos times inferiores tem a missão de lapidar jovens talentos e prepará-los para o profissional, mantendo assim a tradição de revelar grandes jogadores.
Expansão da Tradição do Braga
Com uma boa estrutura para categorias de base, o clube português tem o costume também de trazer técnicos dos times inferiores até a equipe profissional. É o caso, por exemplo, de Artur Jorge, que passou praticamente toda a carreira de técnico nos Guerreiros do Minho.
Artur fez a carreira praticamente inteira no Braga. Começou no time sub-19 em 2010, passou pelo time B, mas saiu em 2013 para treinar a equipe profissional do Tirsense, nas divisões inferiores de Portugal. Retornou ao Braga, para comandar a equipe sub-15, em 2017. De lá, foi subindo degrau por degrau até chegar no time principal em 2022.
O estilo ofensivo do comandante agrada a John Textor, que se encontrou pessoalmente com ele no Porto na última segunda-feira, durante a pausa dos clubes na Data Fifa.
Tradição do Braga na Formação de Novos Treinadores
Outro caso parecido é Abel Ferreira, atual bi-campeão brasileiro com o Palmeiras.
Após passagem no time sub-19 do Sporting, o português foi chamado para treinar a equipe B do Braga, se destacou e comandou a equipe principal de 2016 a 2019. De lá, foi para o PAOK, da Grécia, último clube que treinou antes do Verdão.
A lista de treinadores ‘formados’ no Minho ainda conta com Carlos Carvalhal, frequentemente especulado em clubes brasileiros, e Rúben Amorim, atualmente no Sporting, líder do Campeonato Português.
Em 2019, após breve passagem no Casa Pia, Amorim foi contratado para o time B do Braga.
Com histórico de oito vitórias em 11 jogos, ficou menos de três meses até ser chamado para a equipe principal, que ficou um buraco após a saída de Ricardo Sá Pinto. O tempo na equipe principal também foi curto: com dez triunfos em 13 partidas, teve a multa de 10 milhões de euros paga pelo Sporting em 2020.
Nomes potencializados pelo Braga
Não são apenas treinadores com passagem pelos times de base do Braga que possuem resultados positivos ao sair do clube. O time português também se mostra como um ‘trampolim’ de sucesso para outros profissionais nos últimos anos.
O nome mais conhecido que se encaixa neste exemplo é Jorge Jesus, campeão da Libertadores e Brasileirão pelo Flamengo em 2019 e atualmente no Al-Hilal. Após se destacar em clubes de menor expressão em Portugal no fim dos anos 2000, o treinador passou com destaque pelo Braga em 2008/09, conquistando a extinta Copa Intertoto da Uefa – uma versão parecida com a atual Conference League.
De lá, partiu para o Benfica, onde venceu três Campeonatos Portugueses. Leonardo Jardim, que foi para o Braga após passagem pelo modesto Beira-Mar, Sérgio Conceição, atualmente comandante do Porto e que passou pelo Minho depois de vestir a camisa da Académica, e Paulo Fonseca, com Roma e Shakthar Donestsk, mas que foi visto pelo Braga após uma temporada no Paços de Ferreira, são outros exemplos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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