Artistas dos EUA, como Billie Eilish e Stevie Wonder, apoiam carta aberta da ARA sobre direitos autorais e regulamentação na indústria musical.
Revista de Marketing Digital 5 de abril de 2024 – 09h45 Na indústria da moda, o debate sobre a influência da inteligência artificial na criação de tendências está cada vez mais intenso. Marcas renomadas têm investido em tecnologias que utilizam algoritmos de IA para prever comportamentos do consumidor e antecipar as próximas grandes novidades.
Em um evento recente sobre design de interiores, especialistas destacaram a importância da inteligência artificial na personalização dos espaços de forma mais eficiente e sustentável. Utilizando algoritmos de IA, é possível criar ambientes únicos e otimizar o uso de recursos, promovendo uma experiência inovadora para os usuários. A evolução da inteligência artificial no setor de decoração tem revolucionado a forma como os profissionais desenvolvem projetos, possibilitando soluções mais criativas e adaptadas às necessidades de cada cliente.
Artistas se unem contra o uso predatório da inteligência artificial
(Crédito: Adin/Adobestock) A indústria musical ganhou destaque recentemente com a união de artistas renomados como Billie Eilish, Katy Perry, Stevie Ronder, Nicki Minaj, Imagine Dragons, Tina Sinatra e Jon Bon Jovi, entre outros, em um documento que tem como alvo as big techs e desenvolvedoras da tecnologia. O objetivo é alertar sobre os riscos do uso predatório da IA para reproduzir vozes e imagens de artistas profissionais.
A carta ressalta que grandes empresas já utilizam esse material para treinar suas ferramentas, o que levanta preocupações sobre a desvalorização do trabalho dos artistas e a justa compensação por seu esforço. Os artistas manifestam a necessidade de proteger os direitos autorais dos criadores e apelam para que plataformas de áudio e serviços de música se comprometam a não desenvolver ou implementar tecnologias que comprometam a arte humana dos compositores e artistas.
Por outro lado, reconhecem que a inteligência artificial tem potencial para impulsionar avanços na criatividade humana, abrindo novas possibilidades para os fãs. Entretanto, o debate sobre regulamentação e direitos autorais se intensifica diante desse cenário.
Legislação e proteção contra ameaças da IA na indústria musical
No Tennessee, foi aprovada uma lei pioneira para proteger compositores, artistas e profissionais da música dos impactos negativos da inteligência artificial. A Lei ELVIS (Ensuring Likeness Voice and Image Security Act) visa ampliar a proteção legal para incluir o uso indevido da IA em relação às vozes, imagens e identidades dos artistas.
Essa legislação inovadora destaca a preocupação com a preservação da integridade dos artistas diante do avanço tecnológico. O uso generalizado da IA na música já pode ser observado em plataformas de redes sociais, como o TikTok, onde músicas geradas por inteligência artificial são compartilhadas e viralizadas, incluindo interpretações de artistas renomados sobre canções de outros artistas.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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