Novo chip da Nvidia para IA gera impacto no mercado com papel sensação e nova tecnologia; vendas e custos operacionais em destaque.
A Nvidia (NVDA) viu suas ações passarem por uma queda no início da semana passada, porém logo se recuperaram e encerraram o período em alta, consolidando sua posição como uma das empresas mais valorizadas em Wall Street.
O desempenho da Nvidia continua impressionando os investidores, alimentando expectativas sobre o potencial de sua tecnologia de ponta, como o superchip, para o futuro do mercado de tecnologia. A empresa está constantemente inovando e se destacando no setor, o que vem impulsionando seu crescimento de forma significativa.
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A Nvidia lança o ‘superchip’ Blackwell B200
O movimento aconteceu após um lançamento que não empolgou de cara – o ‘superchip’ Blackwell B200 precisou de um tempo para ser digerido pelos investidores. O CEO e cofundador Nvidia, Jensen Huang, afirmou que a inteligência artificial (IA) é a força motriz de uma mudança fundamental na economia, e que os chips Blackwell são ‘o motor para impulsionar essa nova revolução industrial’.
Detalhes do novo chip da Nvidia
O B200 é o novo chip carro-chefe da Nvidia para o segmento de IA, e será comercializado em uma variedade de opções, inclusive como parte do chip GB200, que combina dois processadores gráficos (GPUs) Blackwell com um processador de uso geral (CPU) Grace. O novo chip tem 208 bilhões de transistores – os minúsculos interruptores que dão aos semicondutores a capacidade de processar informações –, número alto demais para as técnicas de produção convencionais.
A Pegatron e uma subsidiária da Foxconn anunciaram que venderão unidades com 36 e 72 chips GB200, respectivamente.
Aplicações do ‘superchip’ da Nvidia
O foco do lançamento não poderia ser outro: o ‘superchip’ é principalmente voltado para treinamento de modelos de IA. O treinamento é o processo de alimentação de dados em para ajudar uma IA a aprender e ficar mais inteligente, atividade que tem sido o foco das empresas que buscam construir suas ferramentas internas de IA, e por isso é responsável pela maior parte das vendas de semicondutores da Nvidia. A promessa do novo componente é permitir o treinamento de modelos cada mais avançados, capazes de processar um conjunto mais amplo de dados, abrangendo imagens, gráficos, vídeos e outras mídias, e não apenas texto.
Novas tecnologias do chip Blackwell
A nova geração da tecnologia, chamada de Blackwell, oferece, de acordo com a Nvidia, 2,5 vezes mais desempenho que sua antecessora, chamada Hopper, para treinamento de modelos de IA. Uma vez agrupada em módulos de dezenas de chips, a Blackwell oferecerá eficiência energética 25 vezes maior. Essa melhoria, diz a empresa, pode ser um dos principais motivos para seus clientes atualizarem para os novos chips, uma vez que tem o potencial de reduzir substancialmente os custos operacionais de grandes centros de dados.
O Blackwell GB200 permitirá ‘modelos de trilhões de parâmetros’, disse o CEO da Nvidia, Jensen Huang. Até hoje, estima-se que empresas de IA só alcançaram a casa dos bilhões de parâmetros na configuração de seus modelos – algumas especificações, no entanto, são desconhecidas, como é o caso do GPT-4, da OpenAI.
Clientes em potencial do ‘superchip’ da Nvidia
Os novos chips deverão ser implantados nos maiores data centers do mundo, incluindo aqueles administrados por gigantes como Amazon, Microsoft e Google, da Alphabet, e Oracle. Além disso, alguns nomes como Elon Musk, da Tesla, e Sam Altman, da OpenAI, apoiaram publicamente a empresa. A arquitetura Blackwell ‘acelerará nossa capacidade de fornecer modelos de ponta’, disse Altman. Por outro lado, as principais empresas de tecnologia da China serão impedidas de adquirir o B200, uma vez que o seu desempenho está acima dos limites de controle de exportação dos EUA.
Fonte: @ Info Money
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