Gestora é acusada de ‘greenmail’ por fundos de investimento geridos pela Esh Capital. Juízo da 2ª Vara Empresarial do Rio ordena tutela de urgência contra ilícito. (150 caracteres)
A Juízo da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro divulgou hoje que autorizou o bloqueio imediato e a indisponibilidade das ações da empresa detidas por fundos de investimentos geridos pela Esh Capital, além do bloqueio das cotas de tais fundos em um desdobramento judicial inesperado.
A decisão do Juízo da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro impactou diretamente as ações da Gafisa negociadas sob o código GFSA3, sendo um momento delicado para a empresa. A construtora está empenhada em resolver essa situação o mais rápido possível para evitar maiores prejuízos para a companhia.
Decisão judicial favorece Gafisa e Gafisa Rio
A determinação do Juízo da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em atender ao pedido de tutela de urgência em caráter antecedente feito pela Gafisa e sua subsidiária Gafisa Rio foi uma vitória para as empresas.
Proibição do ‘greenmail’ pela Justiça
Com a decisão, a Justiça determinou que os fundos de investimentos geridos pela Esh Capital e seu gestor, Vladimir Joelsas Timerman, ‘se abstenham da prática do ilícito do ‘greenmail’, consistente na proibição do exercício dos atos de ataques e contestações públicas ou privadas, perpetuadas de forma maliciosa às decisões e deliberações tomadas pelos administradores dos autores, com o objetivo de pressionar as companhias [a Gafisa e a Gafisa Rio], como por exemplo, postagens em redes sociais, participação em eventos presenciais ou virtuais, e divulgação de conteúdo gravado’.
Suporte do Valor PRO e Valor Econômico
Este importante desdobramento foi publicado pelo Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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