O ge listou as piores campanhas dos campeonatos estaduais de norte a sul do País; veja lista e curiosidades: competições, rebaixados, suspensão, punição, manipulação de resultados.
Os piores entre os piores. Com as competições estaduais chegando ao fim em diversas regiões do Brasil, é hora de conhecer os times que decepcionaram e acabaram na última posição de seus respectivos Estaduais. A temporada foi marcada por equipes lutando para não cair para divisões inferiores, mas alguns não conseguiram escapar do rebaixamento.
Neste momento de definições nos principais campeonatos estaduais, os torcedores estão ansiosos para saber quem escapou da degola e quem terá que amargar a disputa de campeonatos menos expressivos no próximo ano. Os campeonatos estaduais são palcos de rivalidades locais e tradições centenárias, mas para alguns clubes, a luta contra a queda foi mais intensa do que a busca pelo título.
Estaduais: competições regionais em destaque
Dentre os últimos colocados nos campeonatos disputados, quatro times não conseguiram somar um ponto sequer, enquanto outro encerrou a competição com pontuação negativa. Entre os clubes zerados, o Audax-RJ se destacou pela falta de desempenho.
Com apenas um gol marcado e 20 sofridos em 11 partidas, a equipe de Saquarema entrou para a história como a primeira na era profissional do Campeonato Carioca a terminar o estadual sem pontuar. A última vez em que um time saiu sem pontos foi o extinto Americano, do Rio de Janeiro, em 1913, ainda na era amadora.
O curioso é que no ano anterior, o Audax foi vice-campeão da Taça Rio, qualificando-se pela primeira vez para a Copa do Brasil. No entanto, acabou eliminado na primeira fase ao empatar sem gols com a Portuguesa, na única partida em que não foi derrotado na temporada.
Além do clube carioca, Batalhão, do Tocantins, Náutico, do Mato Grosso do Sul, e Cruzeiro de Arapiraca, de Alagoas, também foram rebaixados sem somar pontos em seus campeonatos estaduais.
Campeonatos regionais em foco
Dentro de campo, a campanha do Atlético de Cajazeiras garantiria a permanência na Série A1 do Campeonato Paraibano.
No entanto, devido a uma punição imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba, a equipe perdeu 13 pontos e encerrou a competição com dois pontos negativos. Tudo devido à escalação irregular do volante Pedro Bahia em três partidas.
O jogador estava suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo por 200 dias devido à participação em um esquema de manipulação de resultados no ano anterior, quando jogava pelo Fernandópolis. O Atlético-PB recorreu ao STJD e, por isso, há uma determinação para que a Federação Paraibana não homologue os rebaixados e o campeão até o recurso ser julgado.
Se o Atlético conseguir reverter a punição, o segundo rebaixado será o Pombal, que somou 10 pontos.
Suspensão e punição em destaque
Como o segundo maior campeão amazonense, com 16 títulos (o último em 2001), o tradicional Rio Negro foi rebaixado como lanterna da competição, duas rodadas antes do término. Em nove jogos, a equipe somou dois pontos.
O destaque vai para a quantidade de gols sofridos: 30 no total, uma média de 3,33 por partida. Desses, 23 foram concedidos somente nos quatro jogos finais, representando uma média de 5,75 gols sofridos por jogo.
Inclusive, nas últimas três rodadas, o Rio Negro foi goleado pelo Manauara por 8 a 0, pelo Parintins por 7 a 0 e, na última sexta-feira, pelo Princesa do Solimões por 4 a 1.
No confronto com o Parintins, os jogadores do Rio Negro abandonaram o jogo aos 25 minutos do segundo tempo, logo após sofrerem o sétimo gol. O Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas abriu um inquérito para averiguar a possível manipulação de resultado na partida.
Estaduais em foco: Flamengo sem glória
Além do Cruzeiro de Arapiraca e do Náutico, do Mato Grosso do Sul, outro famoso homônimo que terminou como lanterna de um estadual foi o Flamengo de Arcoverde, em Pernambuco. O clube teve apenas uma semana para montar o elenco após herdar a vaga deixada pela desistência do Salgueiro, e acabou na última posição com apenas um ponto somado.
Outro rebaixado com apenas um ponto foi o Corisabbá, no Piauí.
Confira os lanternas e rebaixados dos campeonatos estaduais em 2024
Região Norte
- Acre: campeonato em andamento
- Amapá: campeonato em andamento
- Amazonas: Rio Negro-AM (2 pontos) e mais dois a definir
- Pará: Canaã-PA (4 pontos) e Tapajós (5 pontos)
- Rondônia: não tem rebaixamento
- Roraima: não tem rebaixamento.
- Tocantins: Batalhão (0 ponto) e Bela Vista (4 pontos)
Região Nordeste
- Alagoas: Cruzeiro-AL (0 ponto)
- Bahia: Itabuna (6 pontos) e Bahia de Feira (8 pontos)
- Ceará: Atlético-CE e Caucaia (9 pontos)
- Maranhão: em andamento;
- Paraíba: Atlético de Cajazeiras (-2) e São Paulo Crystal (4 pontos)*
- Pernambuco: Flamengo (1 ponto) e Porto (3 pontos)
- Piauí: Corisabbá (1 ponto) e Picos (2 pontos)
- Rio Grande do Norte: em andamento
- Sergipe: em andamento.
Região Sudeste
- Espirito Santo: Estrela do Norte (4 pontos) e Serra (5 pontos)
- Minas Gerais: em andamento;
- Rio de Janeiro: Audax-RJ (0 ponto)
- São Paulo: Ituano (6 pontos) e Santo André (8 pontos)
Região Sul
- Paraná: Galo Maringá (7 pontos) e PSTC (8 pontos)
- Rio Grande do Sul: Santa Cruz (4 pontos) e Novo Hamburgo (9 pontos)
- Santa Catarina: Nação Esportes (5 pontos) e Inter de Lages (8 pontos)
Região Centro-oeste: cenário dos estaduais em 2024
- Distrito Federal: Santa Maria (3 pontos) e Planaltina (4 pontos)
- Goiás: Morrinhos e Iporá (5 pontos)
- Mato Grosso: Araguaia (5 pontos) e Dom Bosco (6 pontos)
- Mato Grosso do Sul: Náutico (0 ponto) e Novo (6 pontos)
Fonte: © GE – Globo Esportes
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