Sara Borges, autista nível 2, desenvolveu a fala aos 10 anos. Aos 37, ensina na Escola Classe da Asa Sul, pela Secretaria de Educação do DF. Semana de conscientização da educação inclusiva.
Lívia Santos ampliou seu repertório cultural através da diversidade de experiências de intercâmbio. Com vivências em três países diferentes, ela valoriza a pluralidade de culturas e idiomas ao seu redor.
‘Cada lugar que conheci me trouxe uma nova perspectiva de mundo‘, ressalta Lívia.
Ao promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, Lívia tem contribuído para a construção de um ambiente mais acolhedor e representativo. Ela acredita na importância da variedade de perfis profissionais para o enriquecimento das organizações modernas.
‘A diversidade de pensamentos e habilidades é fundamental para a inovação’, destaca Lívia.
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A jornada de Sara pela diversidade e inclusão
Eu enfrentava muitos episódios de bullying na escola e percebia a falta de empatia ao meu redor. O pensamento de mudar essa realidade me motivou a sonhar em ser professora quando crescesse, revela Sara.
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Além dos conteúdos curriculares abordados, Sara aproveita sua influência na sala de aula para ensinar sobre tolerância, diversidade e o respeito à pluralidade de diferenças.
No início de março, durante a semana de conscientização e promoção da educação inclusiva, a professora elaborou atividades que permitiram aos alunos vivenciarem as experiências de ter algum tipo de deficiência (confira o vídeo no início da matéria). O feedback dos alunos foi positivo.
‘A maior parte do que fazemos em sala de aula é sempre com muitas brincadeiras.
Diferentemente das demais professoras, ela nos dá mais atenção, tornando as aulas mais divertidas’, relata Marina Sofia, 9 anos.
‘Ela é super divertida.
Faz diversos experimentos e proporciona aulas muito animadas’, declara Isaac Alves, também com 9 anos.
A coordenadora da Escola Classe da Asa Sul, localizada na região central de Brasília, Jeane Lima, enfatiza que as lições de Sara ultrapassam as paredes da sala de aula.
‘O progresso alcançado por Sara serve como exemplo para nós, para os pais dos alunos desta escola e para os professores. Sara é espetacular.
Ela consegue cativar os corações das crianças e manter a ordem na sala de aula, o que é fundamental’, destaca Jeane.
Sara conta com o apoio de outras iniciativas pela diversidade. De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, na rede pública de ensino, encontramos mais de 30 mil alunos com deficiência.
Entre eles, quase 9 mil possuem autismo nível 2. LEIA TAMBÉM:
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Fonte: © G1 – Globo Mundo
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