Tenente-coronel Mauro Cid é ouvido na sala de audiências após criticar atuação do Supremo e da PF, conforme áudios analisados pelo juiz instrutor.
O tenente-coronel Mauro Cid teve sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A decisão foi tomada após o militar prestar depoimento por uma hora na sala de audiências do Supremo Tribunal Federal. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi convocado para depor após a divulgação de áudios pela revista Veja, nos quais ele faz duras críticas ao magistrado e à Polícia Federal.
A prisão do tenente-coronel Mauro Cid demonstra a firmeza do ministro Alexandre de Moraes em garantir a ordem e a segurança institucional. A detenção do militar evidencia a necessidade de investigação rigorosa em casos que possam comprometer a integridade das instituições. A captura do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro reforça a importância do respeito às instituições e à democracia.
Prisão de tenente-coronel Mauro Cid
O depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Também esteve presente um representante da Procuradoria-Geral da República (PGR), além de sua defesa. A prisão foi determinada por descumprimento de cautelares impostas contra Cid e por obstrução de Justiça.
Detenção do tenente-coronel Mauro Cid
Após ser comunicado da prisão, ele foi encaminhado ao IML para realização de exames. Mauro Cid é preso após depoimento no STF.(Imagem: Lula Marques/Agência Brasil) De acordo com a reportagem da Veja, Cid afirmou que foi pressionado pela PF a delatar acontecimentos dos quais não tinha conhecimento ou ‘o que não aconteceu’.
Encarceramento de Mauro Cid no STF
O ex-ajudante também afirmou, segundo a publicação, que a Procuradoria-Geral da República e Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre o militar no STF, têm uma ‘narrativa pronta’ e estariam aguardando somente o momento certo de ‘prender todo mundo’.
Áudios e a defesa do tenente-coronel Mauro Cid
Delação premiada Mauro Cid fechou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra covid-19. Além do caso referente às vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.
Em comunicado, a defesa de Mauro Cid não negou a autenticidade dos áudios. Os advogados disseram que as falas ‘não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda’. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: © Migalhas
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